um filme com uma boa trilha sonora muda completamente minha forma de enxergar a todo o enredo, principalmente quando a primeira música é uma daquelas que te arrancam um sorriso sincero. para não dizer que o filme me toca, sem eu nem saber o que se segue. são quatro da manhã de ma madrugada de terça para quarta (ou quinta para sexta?) e, mesmo não tendo aproveitado os meus dias de férias (ops, recesso!) para acordar depois de meio-dia, é quase inevitável dormir antes das 3 da manhã, pelo menos. é que tenho aproveitado as madrugadas para colocar os filmes/livros/sons em dia – terminando de ler o High Fidelity (sim, eu leio bem devagar e isso faz parte do meu processo de reeducação pessoal que incluí a reaproximação dos livros); assisti nos últimos dias filmes como A Pele que Habito (finalmente!), High Fidelity (há quem diga que é obsessão), Horrible Bosses (longos risos pela madrugada), Manhattan (Woody Allen me fazendo amar ainda mais New York) e, agora mesmo, The Art of Getting By (ainda sem comentários que definam o quanto eu gostei e me indentifiquei com o pacote trilhaatuaçãotextofotografia); quanto ás músicas, (re)descobri algumas bandas, ainda que um pouco tarde, que se tornaram a trilha sonora da arrumação do quartofreelasvideogame e que são Coeur de Pirate (o que é essa menina?!), Slow Club (me pegou pelas letras e não consigo parar de ouvir mais…), The Shins (o caso do redescobrir: é aquele susto que a gente leva ao ouvir o ipod no shuffle enquanto dirige para casa na chuva e ouve uma música de uma banda que você há muito tempo não escutava e se lembra o porquê você gosta tanto dela – e não consegue entender porque ficou tanto tempo sem escutar) e Kitty, Daisy & Lewis (é o que dá vontade de levantar e sair dançando – e batendo palma).
além disso, as minhas férias estão cheias de problemas já resolvidos, passeios pela savassi para comprar anéis e vestidos fofos, resto de sorvete haagen daz, horas a fio jogando fallout 3, garrafas de vinho chileno, lojas de lingerie com as amigas, planos para o aniversário de 24, mais algumas horas bolando uma estratégia para começar a arrumar o quarto e outras ainda olhando para a página em branco do meu novo moleskine – vermelho, claro!
e ainda fica prometido aquele post de “bye bye” 2011 e “welcome home” 2012, antes do dia 31, claro!